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domingo, 3 de setembro de 2023

O LOBO E O CABRITINHO -

 Adaptação: Nicéas Romeo Zanchett


              A mamãe cabrita foi buscar comida para seu filhote, mas deixou-lhe uma recomendação:
 - Meu filho, não abra a porta pra ninguém. Só abra quado ouvir a minha voz. 

              Um lobo que passava por ali, ao ouvir a instrução, esperou que a mãe se afastasse e bateu à porta: 
          - Filhinho - disse o lobo imitando a voz da mamãe cabra. Abra a porta que mamãe chegou. 

           Mas o cabritinho era muito esperto e desconfiado. Então gritou lá de dentro:
           - Mamãe, se é a senhora mesmo, mostre-me sua pata.

          O lobo, não tendo como provar, fi embora sem seu jantar. 

Moral da história: Confie desconfiando. 

Nicéas Romeo Zanchett



OS CARNEIRINHOS E O AÇOUGUEIRO

 Adaptação de Nicéas Romeo Zanchett 



          Um possuía um rebanho de carneiro que engordava para matar e vender. Todos os dias ele apanhava um acarneiro e matava para vender na feira. Os demais, vendo aquilo, ficavam apavorados imaginando quando seria sua vez. Mas, sentindo-se impotentes, nada faziam .
         
          À media em que o tempo passava, os carneiros iam diminuindo dia a dia, até que só restou um. Quando chegou a sua vez, ele pensou: 
             
           - Se eu e meus irmãos  tivéssemos nos unidos e matado o açougueiro quando ele matou o primeiro de nós, isso não teria acontecido. Agora que estou sozinho, não há nada que eu possa fazer. 

         Moral da história: No tempo certo, a união faz a força.

Nicéas Romeo Zanchett  


A FOMRIGA E A MOSCA - Adaptação Nicéas Romeo Zanchett

 



          A formiga e a mosca viviam brigando. A mosca debochava da formiga dizendo: 
         
          - Você é uma infeliz, vive se arrastando pelo chão, seus passinhos são minúsculos e não a levam a lugar algum.  Veja como a minha vida é diferente. Eu tenho assas, voo para onde quero, vejo tudo o que acontece la de cima, venço  distâncias que você nem imagina. 

           Para não se aborrecer, a formiga fazia de cota que não ouvia, pois sabia que aquilo era uma grande bobagem. Dito e feito. Certo dia, a formiga passava em frente a uma casa quando viu a mosca desesperada gritando: 

           - Socorro! Alguém me ajude! Quero sair daqui e a dona da casa foi viajar e eu fiquei presa. Não tenho por onde sair. 
 
           Foi a vez da formiga se vingar: 
           
           Se você andasse pelo chão, como eu, passaria por baixo da porta e ficaria livre. Agora fica aí com seu orgulho. 

            Moral da história: vaidade sempre nos põe cegos e não vemos nossas limitações. 

Nicéas Romeo Zanchett 


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

DOIS AMIGOS E UM URSO - Adaptação Nicéas


                  Dois amigos andavam pela floresta quando, de repente, apareceu um enorme urso faminto. Um dos amigos correu, subiu imediatamente numa árvore e de lá ficou só olhando o que iria acontecer com seu companheiro de jornada. 
                  O outro, sabedor de que ursos não atacam quem esta morto, deitou-se e ficou quietinho e sem respirar. O urso aproximou-se dele e cheirou-o por todos os lados, principalmente sua cabeça; depois calmamente saiu e desapareceu na floresta. 

                  O amigo medroso, ao perceber que o perigo havia passado, desceu da árvore e foi ter com o fingido que ainda estava deitado. Aproximou-se e lhe perguntou: 
                   - O que foi que o urso estava cochichando no seu ouvido. E este lhe respondeu: 
                   - Ele me disse que nunca se deve andar com falsos amigos que nos abandonam nos momentos mais difíceis.  
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Moral da história.
O verdadeiro amigo sempre é solidário, principalmente nas horas mais difíceis. 
Nicéas Romeo Zanchett 

domingo, 30 de agosto de 2015

O VELHO CÃO DE CAÇA


Uma fábula de Esopo 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
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              Houve um velho cão de caça que tinha trabalhado muito durante longos anos; estava velho, cansado e doente. Mas seu dono insistia em levá-lo para caçar.
               Aconteceu que durante uma exaustiva caçada pelas montanhas, o velho cão conseguiu apanhar um grande veado; agarrou-o por uma das patas, mas seus dentes já velhos e estragados não conseguiram segurar o ágil animal. 
               Desesperado, o dono ficou furioso e começou a bater com chicote no pobre cão. O fiel animal disse-lhe tristemente: 
               - Senhor, tenha piedade! não bata no seu antigo servo; eu de boa vontade continuaria a servir-lhe como antes, mas estou velho e faltam-me forças. Se hoje não sou de grande utilidade, lembre-se dos bons tempos em que lhe prestei todos os serviços solicitados.
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MORAL DA HISTÓRIA
         Hoje muitas pessoas desprezam os velhos pela sua fraqueza e falta de energia. Não é justo que se esqueçam dos bons tempos que dedicaram ao trabalho em benefício da família e da sociedade. 
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Tenho muita esperança nas crianças. Percebo que está havendo muito mais amor aos animais e isto é motivo para festejarmos. 

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Nunca se esqueça que você também envelhece com seu cão; Nunca o abandone. É na velhice que ele precisa de retribuição. 

Nicéas Romeo Zanchett 





domingo, 22 de fevereiro de 2015

O LOBO E O CABRITINHO


                    Certo dia, um lobo viu um cabritinho que brincava correndo pelos campos longe da casa dos seus pais. Sem nenhuma demora partiu correndo para pegá-lo. Mas o cabritinho, assustado e com muito medo, correu desesperadamente para salvar-se. Depois de muito correr, já cansado, decidiu dialogar com o lobo para que ele desistisse de devorá-lo. Parou e disse: 
                   - Espere senhor lobo; já compreendi que não tenho como escapar de suas garras, mas antes de ser devorado quero lhe fazer  um último pedido. 
                   - Está bem - disse o lobo - se for possível vou atender o seu pedido. O que você quer? 
                   - É que eu gosto muito de música e sempre trago comigo uma gaitinha; gostaria que, antes de me devorar, alegre meus últimos momentos tocando a gaita para eu dançar. 
                   - Está certo. Dê-me essa tal gaita que tocarei. Vamos logo com isso porque estou com fome. 
                   O lobo começou a tocar e o cabritinho dançou alegremente, indo e vindo para todos os lados.
                    O cabritinho sabia que ali perto havia uma casa com cães pastores. Não demorou muito e os bravos animais chegaram e puseram o lobo para correr desesperadamente. 
                    O cabritinho voltou para casa a salvo e pensando: "Se tivesse ouvido o conselho da minha mãe não teria me metido em encrencas. Nunca mais vou sair às escondidas". 
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Moral da história
O conselho de nossos pais devem ser seguidos porque eles sempre querem o melhor para nós.
Nicéas Romeo Zanchett 

terça-feira, 27 de maio de 2014

A RAPOSA E O LEÃO VAIDOSO

A RAPOSA E O LEÃO 
                      A raposa sempre foi muito esperta. Um dia quis provar que era melhor que o leão e foi até ele discutir sobre o assunto. 
                      - Senhor Leão - estive pensando e cheguei à conclusão que sou melhor que o senhor; da última vez que procriei tive três lindos filhotes e, pelo que sei, o senhor é pai de apenas um leãozinho.
                       - É verdade, respondeu o leão, mas o meu filho é um príncipe e um dia  herdará meu lugar e será o rei da floresta; enquanto seus filhotes nunca terão o poder. 
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Moral da história: Muitos se consideram superiores apenas por ter algum cargo importante. 
Adaptação: 
Nicéas Romeo Zanchett 
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